O ministério da boa leitura adverte...

Para iniciar minha primeira postagem de fato quero compartilhar minha visão crítica sobre o tão comentado livro que dizem: "Mexe com a imaginação feminina", o considerado Best-Seller, novo queridinho das mulheres, ele mesmo 50 tons de cinza. Esse tal livro chegou em minhas mãos em forma de presente, e como boa apaixonada por leitura que sou, óbvio não rejeitei. Até aquele momento tinha em mente apenas breves alusões sobre ele e prontamente comecei a minha viajem literária. Em resumo o livro conta a história de uma mulher chamada Anastasia Steele  garota pacata, concluindo a faculdade, de baixa auto-estima que leva uma vidinha simples. Em certo momento ela se apaixona por Christian Grey, milionário, lindo, jovem, maníaco por controle e masoquista . Eles vivem um romance mais que diferente pois o “príncipe dominador”  Grey tem uma estranha satisfação em provocar sofrimento em sua submissa. Pensemos então que uma mulher comum se apaixone por um multimilionário que a leva para passear de helicóptero, lhe presenteia com um celular Black Berry, um MacBook de última geração e um lindo carro esportivo, sem falar nos jantares e lugares caros que você o acompanha. É parece conto de fadas mas quando chegamos na parte em que esse mesmo príncipe controla seus passos, o que você come, veste, com quem você fala, lhe da palmadas quando se comporta mal e tem prazer em te ver sentir dor a história torna-se macabramente assustadora. Além disso os personagens demonstram grandes problemas psicológicos.

O que me preocupa é o acesso fácil que crianças e adolescentes tem a essa publicação em qualquer livraria do mundo, pois seus relatos são fortes e detalhistas e não encontramos nele nada de edificante. Por essas e outras não recomendo 50 tons de cinza. Nem para maiores de 18.